IMPORTANTE:
Essa é uma trilha perigosa, apresenta risco real de morte, não é recomendada para pessoas inexperientes e nem grupos grandes.
Nosso grupo foi numeroso, porém todos são experientes e durante o percurso nos dividimos em 2 grupos.
Se por acaso tem interesse em conhecer, mas tem medo de altura, não vá! Pois poderá se acidentar.
Não arrisque-se de bobeira, se mesmo após o alerta acima ainda quer conhecer, vá com alguém que conheça o percurso.


No dia 14 de setembro, nos reunimos para fazer a trilha do antigo sistema funicular que ligava Paranapiacaba até Cubatão.
Você poderá ver mais fotos desta trilha em nosso álbum no Flikr

Um pouco de história:

“O Funicular de Paranapiacaba (inaugurado em 28 de dezembro de 1901) foi um funicular (sistema endless rope) que funcionou em Paranapiacaba, Santo André, Estado de São Paulo no Brasil construído para tracionar trens em uma subida a 796 metros de altitude, operou até a década de 1980 com a decida completa da serra sob jurisdição inicial da SPR – São Paulo Railway, subsequentemente EFSJ Estrada de Ferro Santos Jundiaí, Companhia Paulista, FEPASA e RFFSA, e sob jurisdição da ABPF até 1994 com um passeio turístico até o 4° Patamar do Segundo Sistema. Todo o sistema foi construído pela empresa SPR que foi fundada da Inglaterra por Irineu Evangelista de Souza quando buscava verba para construção de ferrovias no Brasil, fundou com a verba de acionistas da Europa. Inicialmente o sistema foi utilizado para o transporte de café da cidade de Jundiaí ao porto de Santos. Hoje já não opera e faz parte do Museu Tecnológico Ferroviário do Funicular, mantido pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Funicular_de_Paranapiacaba

Nesse dia, fomos em oito pessoas, um número alto para esse tipo de trilha, porém o percurso foi feito sem nenhum problema 🙂
O ponto de encontro foi a catraca de conversão do metrô para trem na estação Brás às 6h.
Nesse momento faltava apenas o Tarley, seguimos em direção à Rio Grande da Serra conforme o combinado de intolerância de atrasos, e o Tarley nos encontrou no ponto de ônibus em Rio Grande da Serra. Essa foi sua 1ª trilha conosco, assim como a do Erick que já tem amizade com o Renan já há uma longa data.
Joyce e Alisson também foram desta vez sem nenhum desencontro \o/.

Vídeo resumo:

Nos baseamos pelo tracklog do Augusto, porém é bom ficar atento quando chegar à ponte mãe. Mais adiante explico.

Chegamos em Paranapiacaba perto das 7h50, estava ocorrendo um evento para ciclistas na região e estávamos apreensivos se não teria fiscalização na entrada da trilha, mas por sorte a estrada estava livre.

O dia estava perfeito, seco, calor e boa visibilidade, pelo menos até atravessarmos o primeiro túnel, pois após o túnel havia neblina sobre a ponte.

O primeiro túnel é o que pode ser considerado em “bom estado”, está ruim, mas ainda é um dos que mais possuem apoios para se caminhar.
É nesse momento que se descobre se alguém do grupo tem medo de altura.

Pouco mais adiante, a bota do Rogério começou a descolar a sola, foi preciso amarrar com alguns cordantes para que pudesse chegar até o fim sem problemas.
durante o trajeto era possível avistar 3 balões no céu carregando bandeiras, também avistamos um balão que havia caído na mata, mas por sorte estava apagado e não causou acidentes.

Continuamos nosso percurso até chegarmos à 3ª ponte, resolvemos dar uma rápida passada no 4º Patamar da Funicular para que todos pudessem conhecer, ainda eram 9h e o grupo estava num ritmo bom de caminhada.

Lá no 4º patamar, haviam algumas pessoas acampadas e nos surpreendeu ao vermos uma criança de aproximadamente 3 ou 4 anos de idade no local. Oo

Retomamos nossa caminhada e pouco mais adiante encontramos alguns pés de limão rosa, que nosso amigo Renan pensou ser Mexerica, mas mesmo assim fez a maior festa e chupou alguns, reclamou do azedo, mas chupou assim mesmo rs.
Se você que está lendo esse e assistiu ao vídeo, deve ter dado muita risada, mas se não viu, está perdendo rs.

Fizemos uma nova parada no 3º patamar, mas desta vez não descemos para olhar. Apenas olhamos por cima e apreciamos a paisagem lá do alto.

O percurso todo não tem muito segredo, pois basta ir seguindo os trilhos. Alguns trechos estão tão tomados pela mata, que é possível se desviar um pouco na rota, mas logo você percebe que está no caminho errado, quando aparece um precipício ou se a vegetação fecha muito.
Geralmente quando isso acontece, você está à uns 3 metros de distância do trilho, que se encontrará à sua esquerda.
Após o 3º Patamar, as pontes vão ficando cada vez mais em piores em condições. Algumas quase não tem apoios e os trilhos de aço estão mal fixados, balançam e rangem conforme anda-se por eles.

O trecho da “Ponte Mãe”,  é o trecho de travessia mais longo e perigoso dessa trilha, ainda é possível ir por cima, mas é preciso atenção redobrada.
É fácil reconhecer essa ponte, pois ela está com seu início tomado pela vegetação quase que por completo.Existe uma abertura à esquerda (de quem segue em direção à Cubatão) que é possível caminhar beirando o abismo e é preciso tomar muito cuidado. É possível ouvir destroços da ponte caindo dependendo de onde pisar.

Então se preferir, volte um trecho na trilha e pegue a bifurcação que está à direita (de quem desce sentido Cubatão), conforme é possível visualizar no tracklog do Augusto.

Após a Ponte Mãe, todas as outras serão contornadas por trilha na mata, então não terá mais adrenalinas até chegar em Cubatão rs
Conforme vai perdendo altitude, a trilha vai ficando cada vez mais retilínea.
Em determinado momento na caminhada, passa-se por uma galeria aberta na rocha. Trata-se de uma pequena abertura com um portão de ferro aberto, não chegamos a entrar, mas fiquei curioso e com vontade de conhecer para ver o que havia lá.


Fizemos o percurso todo até chegarmos ao páteo de trens em 8h exatas de percurso (15h50), mas pode ser feito em até 6h sem problemas.
Nos dirigimos ao ponto de ônibus, embarcamos em um circular da cidade que nos deixou na Av. 9 de abril, já próximo à Rodoviária.
Nosso ônibus saiu em direção ao Terminal Jabaquara às 18h, havia um trânsito ruim e chegamos em SP às 20h30.


Rodrigo Hortenciano

Designer gráfico, com MBA em Marketing, atuando atualmente com como analista de mídias sociais. Sempre que possível gosto de fazer uma trilha, acampar, ou viajar para algum lugar longe da muvuca e geralmente gastando bem pouco ;)

59 comentários

Rodrigo Hortenciano · 3 janeiro, 2022 às 14:36

Que legal, essas histórias Cleiton!
A nossa serra do mar é realmente muito linda e vale a pena conhecer.

Essa rota do funicular é realmente proibida, pois existe um risco alto de acidentes graves e até morte. Nós somos um grupo independente e não costumamos guiar pessoas em nenhuma trilha, mas existem grupos que levam as pessoas. Mas para o Funicular, recomendo procurar pelos “Funiculeiros”, que costumam levar pessoas para esta rota.

Um abração

Claiton Mateus · 2 janeiro, 2022 às 9:50

Nos anos 80 percorri varias trilhas de Paranapiacaba. Eram trilhas. Hoje quase avenidas. Fiz dezenas de vezes a trilha do Rio Branquinho até Cubatão e depois ao Guarujá – Pitangueiras. Levei sempre alunos das escolas públicas e sempre fui apaixonado pela Serra do Mar. Cheguei a descer até o meio da Serra do Mar naquele trem cremalheira. Com um pessoal do Paraguai. Acampei no meio da Serra, No mirante de Paranapicaba, quando ainda existia as torres metálicas. Sempre com consciência e cuidados com a bela natureza, preservando de tudo o local. Vi cobras, serpentes que até hoje me assusto quando lembro. Conheci, ouvi as lendas e os contos de moradores. Só não conheci essa trilha pois sempre vi obstaculos dos guardas e de aconselhamento dos moradores para não “invadir” os “trilhos” sem guias. Quem sabe ainda farei um contato com você para nos guiar por essa trilha. Hoje moro no interior e estou beirando os sessenta. Mas desde os anos de 78 ao som do Queen, conheço Paranapiacaba e seus encantos. Meus pais nos levaram até antes disso mas eu fui com amigos mesmo, sem acompanhamentos especiais a partir de 1978. Parabéns garoto pela aventura.

Rodrigo Hortenciano · 23 setembro, 2019 às 15:31

Pra todos nós cara!
Caminhadinha bem perigosa, mas com ótimo visual 🙂

Tarley persan · 21 setembro, 2019 às 21:42

Essa travessia continua sendo inesquecível para mim.

Rodrigo Hortenciano · 2 maio, 2019 às 16:23

Oi Giuliane!
Dá pra dizer que até o 4º patamar, não está tão ruim, mas está degradado e merece uma boa atenção.
Se deseja visitar o local, recomendo falar com o Grupo “Funiculeiros”. -> https://www.facebook.com/Funiculeiros/
Abração!

Giuliane · 1 maio, 2019 às 23:46

Ooi Rodrigo tudo bem, então quer dizer que todos os patamares estão em estado de degradação? E que não tem como visitar lá, a não ser quem queira realmente se aventurar? Sou estudante de turismo, preciso muito dessa resposta.

Rodrigo · 24 novembro, 2018 às 8:33

Oi Diana, tudo bem?
Neblina é uma condição climática e não um evento físico permanente de um local.
Você pode presenciar neblina em qualquer ponto do trajeto, como pode não presenciar neblina em nenhum momento.

Abraços

Diana camila moura de vasconcelos · 24 novembro, 2018 às 0:01

oi rodrigo,tudo bem?
vou fazer a trilha lá,achei lindo a vista da ponte com a neblina, qual ponte que tem a neblina?

Rodrigo · 19 julho, 2018 às 8:58

Olá Amanda!
No caso deste percurso em especial, a experiência que me refiro é por estar acostumado a trajetos em locais de muito risco.
O funicular foi desativado em 19982 e teve seu funcionamento até a Grota Funda até meados de 90. De lá para cá, os trilhos estão cada vez mais deteriorados com a ação do tempo.
O metal está cada vez mais corroído pela umidade que vem do litoral e do próprio clima local.
A experiência também tem relação com o auto controle em situações de risco, pois é comum ouvir pedados de metal caindo conforme se anda pela estrutura.
Outro fator que envolve a experiência, é saber avaliar onde está pisando e como pisar.

Em fim, no que se refere a experiência nesse caso é isso, pois a navegação é praticamente uma linha reta e não tem muito como se perder.

Abraços!

Amanda · 19 julho, 2018 às 3:25

Olá Rodrigo! Tudo bem? O que você quer dizer quando fala que precisa ter muita experiência pra fazer essa trilha? Na prática, o que seria ter experiência?

Thony · 22 março, 2018 às 15:21

Incrível!!! deve ser fantástica esta trilha!! queria saber que alguém que irá para eu ir junto. Se alguém estiver organizando e puder ir mais um só avisar rsrs

Tem também a do Rio Branquinho (Parelheiros/Estação Evangelista de Souza até Itanhanhém) que é fantástica, quero ir nela também.

Rodrigo · 31 janeiro, 2018 às 9:09

Oi Douglas!
O tracklog está no relato.
Abraços

DOUGLAS MACHADO MARTINS · 31 janeiro, 2018 às 8:42

Tem como enviar o track log?
douglas.m2@hotmail.com

Rodrigo · 16 janeiro, 2018 às 9:47

Show!
Tomem bastante cuidado por lá!
Abraços

Rhuan · 14 janeiro, 2018 às 20:53

Olá Wendell, muito boa noite! Tudo bem?

Estou planejando faze-la em Fev agora. Se ainda não foi vou deixar meu e-mail para contato. rhuanfernandes87@hotmail.com ou instagram @Rhuan_007 .
E se já foi envia também por favor para passar alguma dicas 🙂 rsrs

wendell · 12 janeiro, 2018 às 13:04

fala broder

Cara to loco pra fazer essa trilha souber de alguém que estiver marcando pra ir …topo….

Abs

Rodrigo · 13 julho, 2017 às 10:41

Olá Clarisse!
Somente no trecho da ponte mãe.
No restante é por cima mesmo.

Abraços!

Clarisse · 13 julho, 2017 às 10:07

Olá Rodrigo

Tem opção de fazer essa trilha sem usar as pontes, somente pelo meio da mata?

Obrigada

Rodrigo · 15 maio, 2017 às 8:34

Olá Gilmar!
Tudo bem?
Não temos previsão de retornar lá. 🙂

Abraços

Gilmar · 14 maio, 2017 às 13:59

Opa Boa tarde Rodrigo!

sou novato em trilhas mas sou fascinado por locais históricos abandonados! tenho interesse em fazer essa trilha com vcs, estou em período de ferias ate dia 30/05 vcs farão essa trilha dentro desse período ou conhece alguma galera que fará? abraços!

rodrigo · 16 abril, 2017 às 11:15

Olá Artur!
Tudo bem?

Você encontra algumas fotos das entradas dos túneis em nosso álbum:
https://www.flickr.com/photos/exploradoressp/albums/72157647655379837

Grande abraço!

Artur Vieira · 15 abril, 2017 às 16:57

Boa tarde Rodrigo, meu sonho descer o funicular, gostaria de saber se você tem fotos das bocas dos tuneis, e se poderia me manda as fotos ???

rodrigo · 6 março, 2017 às 8:53

Fala Alex!
Tudo bem?

É possível sim!
Inclusive nós fizemos por cima como poderá ver no vídeo e no relato.
Porém também é possível fazer por baixo, o que é recomendado haja visto que a ponte está cada vez pior…

Grande abraço

Alex · 5 março, 2017 às 1:31

Rodrigo boa noite é possivel fazer a travessia por cima da ponte mãe ¿

Alex · 5 março, 2017 às 1:26

muito legal esses relatos

Rodrigo · 11 julho, 2016 às 8:56

Fala Bruno!

Não vimos nenhuma, nem mesmo a famosa caninana que fica na região da Ponte Mãe. Mas isso não quer dizer que não tenha e que deva ter menos cuidados.

Abraços

Bruno Rafael · 10 julho, 2016 às 11:31

Viram algum animal? Muitas cobras?

Rodrigo · 6 julho, 2016 às 16:05

Olá Juliana tudo bem?

Essa é uma dúvida que já respondemos aqui nos comentários clique > http://www.exploradores.com.br/funicular-de-paranapiacaba-ate-cubatao-sp/#comment-42

Sobre grupo, existe os “Funiculeiros”, não tenho contato direto com eles, mas acredito que são um grupo restrito.
Você os acha no facebook 😉

Abração!

juliana · 6 julho, 2016 às 15:29

Boa tarde Galera,

Gostaria muito de realizar essa trilha, gostaria de saber se vcs conhecem algum grupo ou guia para me indicar.
já faço trilha a algum tempo, mai essa me encantou….
valeu…

Rodrigo · 27 junho, 2016 às 9:36

Olá Wellington!
Tudo bem?

O lugar é bem arriscado mesmo, não escrevi os avisos para por medo.
São trilhos com quase 30 anos de degradação por falta de manutenção, corrosão pela proximidade com o oceano etc.
Então a tendência dos trilhos é ficar sempre cada vez pior.
Se você assistiu ao vídeo, notará que em um trecho é possível ouvir um pedaço caindo.
Muitas das pontes estão à mais de 40 m de altura do solo, qualquer acidente envolvendo queda, é quase certo de ser fatal.
O trecho até o 4º Patamar (Grota funda) é um pouco mais conservado, pois até meados da década de 90 ainda foi usado para turismo e visitação do funcionamento das caldeiras do funicular, mas seu trajeto completo, foi desativado em 1982.

É muito triste ver parte da nossa história se degradando desta forma…
O Funicular, foi usado por muitos anos para o transporte do café entre outros produtos produzidos no país para o porto de Santos, bem como trazia mantimentos e matéria prima importados de outros países, para o estado de São Paulo onde eram destinados à fábricas e ou seguiam viagem para outras partes do país via linha férrea.
A paisagem do percurso é linda.
O que atrai as pessoas para o funicular, é justamente o desafio e o perigo somado pela beleza da vista na serra do mar.
Esse é o post mais visitado deste blog, bem como o vídeo é o mais assistido também.
Já pensei inclusive retirar esse post do ar algumas vezes, mas sempre que me questionam sobre o trajeto, faço questão de deixar explícito sobre os riscos desse trajeto.

Abraços!

wellington · 26 junho, 2016 às 17:19

ola pessoal adorei ler a respeito da aventura de vcs ……nosso grupo ira fazer a trilha no mes de agosto apesar de termos experiencia estamos muito apreenssivos ciente dos grandes riscos….

Rodrigo · 6 junho, 2016 às 18:06

Olá Sonia!
Tudo bem?

É um pouco perigoso, mas ainda é possível ir em alguns pontos para se tirar fotos.

Abraços

Sonia · 6 junho, 2016 às 17:50

amei as fotos, realmente lindo., queria saber se na ponte da grota funda debaixo dela onde foi tirada a foto se realmente é perigoso, pois eu vejo muita gente tirando foto no local e eu tambem queria fazer o mesmo rs, bjss

Rodrigo · 25 maio, 2016 às 8:42

Olá Patrícia!

É possível sim, mas talvez encontre alguma resistência no páteo de manobra dos trens.
Não tenho como garantir que vá conseguir acessar por lá.
O trajeto, como deixo bem explícito no relato, é bem perigoso.
Não aconselho ninguém que tenha algum receio ou um pouco de medo de altura a fazer.
A vista do trajeto é bem bonita, dá dor no coração em ver aqueles trilhos abandonados. Com certeza era um ótimo passeio para quem descia ou subia a serra de Maria Fumaça até a década de 80.

Abraços

Patricia Petersen · 24 maio, 2016 às 19:22

Oi, é possível fazer este trajeto a partir de Cubatão ? E como é ? Legal ?

sergio · 9 março, 2016 às 12:39

achei maravilhosa a caminhada . se puder gostaria de participar de proximas trilhas.

Rodrigo · 17 fevereiro, 2016 às 10:03

Olá Lua Cabral!

Nós fizemos o percurso sem acampar.
Porém, de qualquer forma, o acesso à funicular é restrito, perigoso e realmente tem risco real de morte.
Não é um local que aconselhamos alguém ir se aventurar.
Atualmente é possível seguir com uma certa segurança até o 4º Patamar, que é onde fica o maquinário da Grota Funda, mesmo assim, o trajeto ainda possui certos riscos.
Sobre a restrição que sofreu, foi uma ação realizada no carnaval. Santo André provavelmente tentará fazer algum plano de manejo das trilhas para promover o ecoturismo na região, e para isso, precisam proibir o acesso.
Ainda não há informações oficiais a respeito de algum plano de manejo, para as trilhas mais comuns da região e que são consideras clandestinas como a Cachoeira da Fumaça, Cachoeira Cristal etc, pois estas fazem parte do acostamento do Parque Nacional da Serra do Mar e parte de propriedade privada.
Logo, infelizmente, acessar estas áreas acaba sendo uma infração.
Também nos tornamos cientes da proibição desses locais após ler esse:
http://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/noticias/item/10363-fiscalizacao-coibe-trilhas-clandestinas-em-paranapiacaba

¯\_(ツ)_/¯

Somos a favor da regulamentação das trilhas para preservar o ambiente, haver limitação de pessoas para evitar danos, recuperar trilhas que já estão bem erodidas devido alto transito de pessoas, bem como a transformação de um parque, onde as pessoas podem assinar um termo de responsabilidade para acesso à trilha, sem a necessidade de um guia.
Mas isso parece funcionar somente em parques nacionais e não regionais 🙁

Lua Cabral · 16 fevereiro, 2016 às 19:02

Você conseguiu fazer a trilhar?
Tentei acampar em Paranapiacaba e não estão permitindo mais…

Rodrigo · 27 janeiro, 2016 às 11:03

Fala Robson!
Obrigado por seu comentário 🙂

Recomendo a funicular somente se tiver muita experiência, “pouco juízo” (juízo de mais na verdade) e nenhum medo de altura.
O lugar é lindo, porém perigoso.

Abração

Rodrigo · 27 janeiro, 2016 às 11:01

Fala Bruna tudo bem?

Para se chegar no 4º patamar, basta continuar seguindo pelos trilhos mesmo.
O único desvio que sei ser possível fazer, é na ponte mãe, já nos trechos finais.

Lembrando à todos que se tiver medo de altura, mesmo que seja mínimo, não vá..
os trilhos estão bem ruins e caindo pedaços sempre que se anda por eles.
É um percurso que realmente apresenta riscos de morte e acidente grave.

Abraços

Cleyton Lucas · 21 janeiro, 2016 às 8:31

Olá Bruna! Eu e mais um amigo vamos fazer a trilha no dia 6 de fevereiro, se estiver interessada poderia ir conosco! Me adiciona no facebook: https://www.facebook.com/?q=#/cleyton.lucas.372

Bruna Morelli Santos · 18 janeiro, 2016 às 17:54

Olá, fiz essa trilha até a terceira ponte e retornei. Adorei seu relato mas fiquei com uma dúvida em relação ao 4 Patamar, ele é antes ou depois da terceira ponte? Tem que fazer algum desvio no caminho para chegar até ele ou só seguir em frente que chega? Estarei retornando no carnaval para para a trilha completa agora!!

Robson · 10 janeiro, 2016 às 17:55

Boa noite Parabéns a todos gostaria muito de um dia participar de uma aventura dessa !

Rodrigo · 24 junho, 2015 às 8:24

Olá Marcio!

Obrigado pelo seu comentário.
Realmente a paisagem é sensacional.
Visitar parte de nossa história dessa forma é uma coisa alegre e triste ao mesmo tempo,.
Alegre pois é possível imaginar como era esse percurso de trem na época que funcionava, a tecnologia que foi usada para a construção, o esforço dos ingleses em realizar esse feito na nossa terra.
Triste por ver algo tão valioso, que poderia ser usado para o turismo sendo desperdiçado, abandonado e deteriorado pela ação do tempo.

Sobre o vocabulário, entendo que há palavrões, mas quem nunca disse um palavrão em um momento de sufoco ou adrenalina?
De qualquer forma, em nome do grupo, peço desculpas pelos palavrões no vídeo.

Grande abraço!

Márcio · 24 junho, 2015 às 7:21

“Garotos” realmente é uma coisa espetacular esta travessia, atravessei duas pontes em 1997 e já estavam deterioradas, mas não tão deterioradas quanto nesta filmagem e por precaução “voltei para trás” não tive “tanta coragem”, é uma emoção grande, adrenalina pura, parece que uma “força” fica convidando a gente a atravessar, mas não aconselho a quem quer que seja a fazer isto. É uma volta ao passado, ver tantas coisas bonitas e abandonadas ao mesmo tempo, revela também como são as coisas no nosso país. A única coisa que realmente assusta é a falta de vocabulário de vocês.

Rodrigo · 2 março, 2015 às 11:15

Olá Lucas!

Tenho recebido dúvidas de muitas pessoas perguntando sobre esse percurso.
Antes de mais nada, saiba que é um percurso que oferece riscos reais de morte.
A trilha tem início na entrada do mirante de Paranapiacaba.
O acesso é proibido, logo não há guias para realizar o percurso.
Sobre voltarmos lá, não temo planos no momento de voltar, pois é difícil repetirmos algum trajeto, exceto se for um percurso com cachoeiras e esteja muito calor, daí costumamos repetir 🙂
Sobre a fiscalização, realmente existe e para se chegar aos trilhos do Funicular, é preciso andar um pouco pelo sistema Cremalheira, se for pego, levará multa.
Não aconselho quem tenha medo de altura realizar o percurso ou parte dele, pois além do risco real de um acidente mediante o desespero de andar em algo que está literalmente caindo aos pedaços, poderá ser necessário pedir resgate, todos os envolvidos serão multados e com certeza a fiscalização para o acesso será reforçada.
Isso é ruim, porque além deste ser o acesso para a funicular é também o acesso para a trilha do Rio Mogi, que na minha opinião é muito melhor e tem piscinas naturais para nadar.
O Funicular é legal pela história, andar sobre os trilhos que fizeram parte da história da indústria do Café em São Paulo, poder ter a chance de observar como era a engenharia no final do século XIX e início do século XX é algo realmente fascinante, mas infelizmente como a história não parece ser algo de valor para governantes de nosso país, os trilhos estão em uma situação lastimável e de real risco para quem se aventura por eles.

Abraços!

lucas · 2 março, 2015 às 10:07

Sempre quis conhecer a funicular de Paranapiacaba.Pretendem ir pra la novamente?Como funciona a parte da fiscalização?ouvi dizer que existem guardas circulando o trajeto.Existe algum “guia”na região que aceite fazer o trajeto?

Rodrigo · 27 fevereiro, 2015 às 15:41

Olá Natachi!
Não tínhamos intenção de acampar por lá.
Só acampamos em locais que fazemos jornadas maiores, travessias etc.
É possível acampar no trecho da casa de máquinas, inclusive, das duas vezes que estivemos por lá, haviam pessoas acampadas.
Nessa última, haviam até pessoas com uma criança de uns 3 anos de idade, o que particularmente acho muita irresponsabilidade.
Não só por geralmente essas pessoas beberem e usarem drogas, mas por também ser um risco muito grande chegar até lá com uma criança e ela poder se acidentar.

Esse também é outro ponto que não nos deixa confortável em acampar em um lugar assim, pois outras pessoas com costumes diferentes e ideologias diferentes sobre “Acampar” usam o lugar.

Geralmente preferimos acampamentos selvagens onde encontraremos pessoas, que geralmente terão costumes parecidos com o nosso, não deixarão lixo por onde passam e mesmo que um ou outro use algum tipo de droga, não irá poluir o lugar ou cometer atos irresponsáveis como esse que citei.

Abração 🙂

Nathachi (@Nathachi) · 27 fevereiro, 2015 às 14:36

Reparei que estavam com mochilas pequenas, realmente é melhor ir de uma vez num dia sem pernoitar, ou chegaram a considerar o acampamento e o peso os fez mudar de ideia?

Rodrigo · 26 janeiro, 2015 às 18:06

Fala Daniel!!

Muito obrigado pelo elogio e pelo comentário 🙂
Desculpe a demora na resposta, estou em férias e estava o Monte Roraima, Salto Angel e outros lugares da região, que espero postar em breve aqui no blog também.

Abração

Daniel Santos · 18 janeiro, 2015 às 23:41

Ola,em primeiro lugar parabéns voçês são du C%#%#$%@,venho vendo uns videos do lugar e tal porém,o seu é o que tem melhor explicação e imagens,a narrativa e a energia do grupo foi demais, muito gratificante pode ver isso….parabens a todos vcs!!!

Rodrigo · 4 novembro, 2014 às 8:50

Olá Juliana tudo bem?
Sim o Corcovado é muito lindo, se não fez ainda, vale a pena.
É uma ótima pedida para subir num sábado, acampar e pegar uma praia no dia seguinte antes de ir embora, ou seja, pratica trilha, montanhismo e ainda pega uma praia como mais outra recompensa 🙂

Sobre a funicular, não há previsão de fazermos novamente, mas temos amigos que estão sempre na região e você pode acompanhar nesse grupo:
https://www.facebook.com/groups/trilhas.pedaladas

Mas é possível que repitamos a trilha do Rio Mogi no verão, pois calor, pede água rs

Você pratica paraquedismo?

Abraços

Juliana · 3 novembro, 2014 às 14:43

Oie…adorei as informações…
Vi que fizeram também a subida do Pico do Corcovado em Ubatuba, muito legal!
Caso vocês voltem a trilha funicular ou possam indicar alguém que já fez para guiar, um grupo talvez que esteja querendo fazer por favor me avise, eu e meu marido estamos muito interessados…
Vlw

Rodrigo · 7 outubro, 2014 às 12:21

Guaré, tudo bem?
O trem vai até Rio Grande da Serra, de lá é preciso pegar um ônibus para Paranapiacaba.
A entrada dessa trilha é no mirante de Paranapiacaba, pouco acima na rua, perto do cemitério.
Logo que se adentra a trilha, há uma bifurcação à esquerda que é o acesso aos trilhos do sistema Cremalheira, anda-se cerca de 50m pelo trilho seguindo rumo Cubatão até que ao lado esquerdo existe uma escada na mata que dá acesso ao sistema funicular.
Porém é importante ir com quem já conhece.
O risco de morte nos trechos após casa de máquinas do 4º patamar, são cada vez mais presentes devido ao péssimo estado de conservação das pontes e que sua deterioração completa está bem próxima.

abs

Rodrigo · 7 outubro, 2014 às 12:16

Fala Sérgio tudo bem?
Nosso grupo é semi aberto.
Geralmente entram no grupo pessoas que conhecemos em trilhas ou algumas indicações.
Porém não há problema em entrar novatos que irão agregar ao grupo, isso é sempre bom!.
Fale com a gente via facebook para trocarmos algumas ideias.

Abração

Guaré · 6 outubro, 2014 às 20:50

Já fiz muita trilha, mas nenhuma em SP. Curti a proposta, vocês podem explicar como é que faz chegar no início dela? Tem que pegar o trem até Paranapiacaba e depois como faz?

Sérgio Costa · 5 outubro, 2014 às 12:19

Fala aí galera,
Encontrei vocês no Youtube, no vídeo da Trilha de Parelheiros…
Queria muito fazer uma trilha, adoro natureza, aventura. Vocês agregam novatos?
Abração.

Rodrigo · 30 setembro, 2014 às 22:45

Fala Sandra!
Obrigado pela visita e pelo comentário 🙂
A trilha é realmente perigosa e pode ser mortal, pois tem trechos literalmente caindo aos pedaços.

Abração

Sandra · 29 setembro, 2014 às 20:26

Adora saber que existem pessoas corajosas para filmar e fotografas toda essa beleza =) fiquei com medo só de ver o vídeo!!

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