No dia 03 e agosto de 2014, Rosana, Marcia (esposa do Augusto), e eu, fomos para Paranapiacaba para fazer a descida do Rio Mogi até Cubatão.

Muitos amigos desistiram da trilha na última hora, e também tivemos um infeliz desencontro, envolvendo Alisson e Joyce por falha de comunicação 🙁

Embarcamos na estação Brás do trem em direção a Rio Grande da Serra às 5h50. Ao chegar no terminal de Rio Grande da Serra fizemos uma rápida parada na padaria Barcelona para comprar um lanche e fomos direto ao ponto de ônibus, para que pudéssemos ir até Paranapiacaba.

Chegamos à entrada da trilha às 7h50 e por sorte não haviam guardas para nos barrar. A entrada da trilha fica ao lado esquerdo do mirante, que trata-se de uma torre de madeira com escada e sua plataforma tem vista para Cubatão.

O dia estava ensolarado, sem nuvens no céu, mas ainda estava frio, beirando os 16°C ou 17°C

Para essa trilha, nos baseamos no tracklog gravado pela Gisely (Blog A montanhista). Também levamos como apoio, o relato do Augusto.

Gilely e seu namorado (Carlos Junior), Augusto, Marcelo e Rafael do blog “Seu mochilão“ foram um mês antes de nós, então o tracklog era o mais atualizado que poderíamos usar e de amigos.

O álbum completo desta trilha pode ser visto aqui no flickr

Vídeo resumo: 

Nesse percurso, realizei algumas novas atualizações e incluí um atalho paralelo para escapar um pouco do rio já nos trechos finais. Segue abaixo:

Em 15 minutos de caminhada, chega-se ao 1º ponto de água da trilha. Trata-se de uma nascente que encontra-se ao lado direito como uma pequena queda d’água.

Mais uns 20 minutos de caminhada, chega-se ao mirante do Sistema Funicular com a Cremelheira. É fácil de reconhecer, pois tem uma torre de alta tensão no local e a vista é aberta para a direção dos trilhos do sistema cremalheira e funicular.

Seguindo um pouco mais a trilha, quando começa a ficar retilínea, haverá uma pequena abertura à esquerda na mata, que se não prestar atenção irá passar batido. Descemos por esse trecho, pois é o que consta no tacklog, porém caso queira sair já próximo à prainha, pode continuar seguindo a trilha mais aberta mesmo.

Esta descida da entrada à esquerda, parece ter sido aberta por uma enxurrada, porém acabou virando uma espécie de rota para uma parte mais alta do Rio Mogi. Essa trilha irá levar até um trecho com uma pequena queda d’água.

Pequena Queda D'água

Pequena Queda D’água

Já eram 9h20 e o clima começava a esquentar. Poucos metros à frente, encontra-se um trecho de rocha com um pouco de musgos. À primeira vista, pode parecer bem perigoso descer por esse trecho, mas existem apoios para a descida.

Desci na frente sem nada nas costas e peguei as mochilas da Rosana e Marcia para descerem em seguida. A partir desse momento segue-se pelo leito do rio, sempre zig zagueando de um lado ao outro das margens.

Não há como se perder, basta ir seguindo o rio. Realmente me pergunto como algumas pessoas conseguem se perder nessa trilha. O único trecho que realmente demanda atenção é no fim do percurso, pois a trilha que leva aos trilhos pode passar batido, mas com um pouco de atenção não tem erro, porém conto mais adiante.

Por volta das 10h chegamos em uma nova nascente, ao lado esquerdo do rio, e esse é mais um bom ponto para se abastecer de água. Não demora, cerca de uns cinco minutos de caminhada e logo aparece o primeiro poço para um banho \o/

No caminho é comum encontrar pedaços de ferro enferrujado e retorcidos, estes são pertencentes ao sistema funicular, que literalmente está caindo aos pedaços. Com certeza foram arrastados para lá por alguma enxurrada muito forte, pois são pedaços bem pesados. Isso serve de alerta para ficar de olho no clima. Jamais quero estar num lugar desses em dia de tempestade de verão. Por volta das 11h50 chegamos em mais um bom local para banho e recarregar as energias, creio que ficamos cerca de 10 minutos aproveitando. Em todo o percurso, encontram-se pelo menos quatro bons poções para banho. Existem alguns que se assemelham a hidromassagens, com uma bela água azul esverdeada.

Às 12h25 chegamos a um ponto que era possível avistar o 3º patamar do sistema Funicular. Continuamos seguindo o rio e fizemos uma pausa às 12h50 para comer. Sentamos à sombra de frente para um belo trecho de água calma, que também é ótimo para banho.

Continuamos nossa caminhada  seguindo o leito do rio, e só paramos novamente quando chegamos no local conhecido como “Prainha” por volta das 13h40.

Nesse ponto também tem uma área para acampamento, numa parte alta. Lá havia uma lona preta montada, e alguns lixos, que infelizmente foram deixados para trás por quem passou por ali.

Acredito que a parte mais funda da piscina natural da Prainha, tenha pouco mais de dois metros de profundidade.

Como podem ver nas imagens abaixo, a água é super limpa, com tom verde azulado. Na rocha que está acima do ponto mais fundo, alguém construiu uma plataforma de pedras para se sentar e também pular, – Jorge Soto enviou uma correção: “…na verdade é o que sobrou da fundação de um antigo pontilhão, que ali existia e foi levado pela correnteza.” – então é bem fácil reconhecer esse local, mesmo que você esteja sem GPS.

Depois de um tempo nadando, seguimos nosso percurso em direção à “Pedra do Pulo”. Não andamos muito, cerca de 20 minutos de caminhada chegamos lá.

Havia um grupo de pessoas acampadas desde sexta-feira(1), mas já estavam se preparando para desmontar acampamento. Eram 14h40 e o sol já não estava visível nesse local, como ainda teríamos que andar mais cerca de 2h pelo leito do rio, resolvemos não entrar nessa imensa piscina natural, pois pretendíamos chegar ao fim da trilha ainda com claridade, então apenas fizemos uma rápida pausa.

Seguindo pelo leito do rio, preste atenção à direita, pois existe um trecho de trilha pela mata que ajuda não perder um tempo andando no rio (Quebra galho).

É um trecho pequeno, mas que ajuda economizar pelo menos 5 a 10 minutos de caminhada desnecessária pelo leito do rio. Este segue paralelo e chega até à confluência de outro rio. É fácil reconhecer, pois ao chegar na confluência, olhando para a direita, avista-se a trilha da saída do Vale da Morte (uma outra trilha de Paranapiacaba).

Por pouco mais de 1h, desde a Pedra do Pulo, começamos a avistar uma indústria já pertencente à Cubatão-SP, mais uns 10 minutos de caminhada e avistamos o depósito de contêineres  à nossa direita (16h).

  A partir daqui, mais uns 30 minutos de caminhada você já estará quase chegando ao acesso á trilha que leva aos trilhos do sistema Cremalheira, bem como a antiga estação Raiz da Serra. É preciso ter atenção nesse trecho. Existem partes do rio que são um pouco mais fundas e podem chegar até a cintura, então vale a pena ensacar o que pode estragar com a água. Precisa ficar atento ao lado esquerdo do leito do rio, se você estiver portando um facão, é possível reabrir uma trilha antiga que encontra-se na margem, como não tínhamos, seguimos pelo rio. Em um ponto que o curso da água faz uma curva para a direita, nesse trecho, o rio já é chamado de “Rio Cubatão”. Avistamos um pequeno riacho à nossa esquerda, com cerca de 2m de largura, a trilha encontra-se logo ao lado desse riacho também à esquerda.

Daí em diante, basta seguir sem erro e sairá na linha férrea. Avistará a antiga estação “Raiz da Serra”, pode-se dizer que a trilha acabou aqui, agora precisa seguir para a estrada de terra.

Atravessamos os trilhos e entre a Antiga estação Raiz da Serra e a nova estação, tem o calçamento, contornamos a construção e logo encontramos a saída.

Ainda foi preciso caminhar cerca de 3km até o ponto de ônibus. O percurso segue pela estrada de terra, um determinado ponto precisa cruzar novamente os trilhos, continuamos seguindo e cerca de 20 metros após passarmos por baixo do viaduto da Piaçaguera, atravessamos os trilhos à esquerda para se chegar ao ponto de ônibus.

Não Há ônibus direto para São Paulo, precisamos pegar um ônibus intermunicipal que levou até a Av. nove de abril, daí seguimos a pé até a Rodoviária.

Chegamos lá às 19h15, então pegamos o ônibus às 20h com destino à estação Jabaquara.


Rodrigo Hortenciano

Designer gráfico, com MBA em Marketing, atuando atualmente com como analista de mídias sociais. Sempre que possível gosto de fazer uma trilha, acampar, ou viajar para algum lugar longe da muvuca e geralmente gastando bem pouco ;)

32 comentários

Rodrigo · 4 janeiro, 2018 às 7:46

Oi Diandra! Tudo bem?
Olha.. até dá pra voltar, mas vc pode dar de cara com a fiscalização e levar multa.
Veja que deixei explicado no relato sobre o horário pra adentrar a trilha antes de ter fiscalização.
Pra evitar multa nesse caso, só contratando um guia local da vila.

Abraços!

Diandra · 3 janeiro, 2018 às 16:09

Olá
Gostei muito do relato! Parabéns!
Eu gostaria de saber se tem como chegar em algum ponto e voltar ao invés de fazer o percurso inteiro, como na prainha ou na pedra do pulo…
Obrigada!

Régis Ferreira · 19 agosto, 2016 às 14:49

Olá Fernanda, existem grupos que realizam essa trilha. Eu ainda não fiz, mas pretendo fazer. Curti a pagina dos Funiculeiros no face, tente contatar algum membro.

Abraços

Rodrigo · 5 julho, 2016 às 13:32

Olá Fernanda!

Agradeço pelo comentário e pelos elogios 🙂
Realmente não tenho previsão de retornar um dia ao local, mas você pode contratar um guia local para isso >> http://ama-paranapiacaba.org.br/
Só não sei se eles fazem o percurso completo.

Grande abraço!

Fernanda · 5 julho, 2016 às 11:43

Olá, Rodrigo!!
Adorei as dicas!!
Se um dia ir novamente me avise ou se tiver alguém que já conheça a trilha e queira marcar de ir novamente.
Gostaria de ir mas eu e meu esposo não conhecemos essa trilha.
fica meu email nandaescorpio@gmail.com

Abraço

Rodrigo · 23 junho, 2016 às 9:03

Bom dia Claudnei!

Nesse caso, a melhor opção é ligar na AMA – Paranapiacaba – (11) 4439-0155
http://ama-paranapiacaba.org.br/

Abração e boa sorte!

CLAUDINEI · 22 junho, 2016 às 15:16

Boa tarde, gostaria do contato de alguém de vocês para me indicar um guia, para realizar a trilha do
rio Mogi. Sou de Bragança Paulista S.P., instrutor de escalada em rocha e rapel, estou pensando em reunir alguns amigos e fazer essa caminhada. Não conheço a região, por isso queria um contyato para possível acompanhamento de um guia.

kauinstrutor@gmail.com

Rodrigo · 30 maio, 2016 às 10:32

Fala Marcos!
Acredito que não dê para fazer outro caminho sem ser esse.

Abraço

Marcos · 26 maio, 2016 às 23:06

Bacana, estamos pensando em ir meados de junho, tem como não passar pelo rio aquela parte do fim da trilha onde o rio chega na cintura?

rafael · 20 maio, 2016 às 6:27

Aguem pretende fazer essa descida novamente ?

Pf, me avisem tenho muita vontade de descer esse caminho.

travassos.ti@gmail.com

Rodrigo · 27 janeiro, 2016 às 10:52

Olá Oubí!
Tudo bem?
Desculpe a demora na resposta, pois estava acampando fora em férias e sem internet.
Então, sobre o Rio Mogi, não tem um acesso fácil de se caminhar e sai em Cubatão.
Agora se sua intenção é fazer um filme chegando em Santos, talvez valha a pena ver a possibilidade e autorizações para o uso da Estrada Velha de Santos ou a Estrada da Petrobrás que leva até Caraguatatuba.

Abração!

Oubí Inaê Kibuko · 4 janeiro, 2016 às 22:03

Salve. Gostei do seu relato. Bem detalhado e instrutivo. Algumas décadas atrás, fui de Paranapiacaba à Cubatão pelos trilhos, a noite. O trem ainda atendia esta estação. Peguei o último e fui. Levei cerca de 3h30m. É um espetáculo e tanto. De lá fui para uma praia que não lembro agora e encontrei amigos de São Paulo numa excursão que me deram carona na volta. Estou treinando ânimo para tentar a sorte novamente. Mas agora durante o dia. Tipo pegar o primeiro trem até Rio Grande da Serra. Minha curiosidade é saber se é possível e aconselhável descer a serra, no modo viário, a pé. Quero ir fotografando o percurso, tipo filme roadmovie. E qual o melhor caminho para Santos, São Vicente, Praia Grande? Moro na Cidade Tiradentes. Tanto posso ir para Rio Grande quanto para Mogi das Cruzes, Ferrazópolis ou Jabaquara. Tentei pesquisar no São Google, mas tem trechos que ele emperra e traça caminhos longos e descomunais. No aguardo, OUBIgrato pela atenção.

Rodrigo · 22 dezembro, 2015 às 8:39

Fala Marcos tudo bem?
É possível apenas no trecho inicial da trilha, pois é chão batido.
Depois é pelo rio, o leito é bem pedregoso e irregular. Até andando sem nada é meio chato de andar.
Se você estiver disposto a carregar a bike por pelo menos 3h, é possível, mas não acredito que será proveitoso dessa forma.

Abraços

Marcos Silva · 21 dezembro, 2015 às 20:28

Olá tudo bem, e possível fazer essa trilha de bike ?

Rodrigo · 18 agosto, 2015 às 8:43

Olá Fernando!
Pelo que está falando, a trilha que fez é a do Vale do Quilombo.
Ainda é segura, bem fechada.
No mochileiros.com tem um relato bem bacana do Divanei sobre esse percurso: http://www.mochileiros.com/travessia-parnapiacaba-cubatao-descida-do-vale-do-quilombo-e-subida-do-vale-do-mogi-t68298.html

Sobre a trilha do Rio Mogi, ela também é segura, mas é mais frequentada.
Geralmente pessoas acampam na Prainha e na Pedra do Pulo.
Da Pedra do Pulo até chegar na comunidade mais próxima da trilha, são pouco mais de 2h de caminhada.
Então geralmente só vão para esse lugar, pessoas que querem mesmo ficar por lá, nadar etc.
Quando mencionei comunidade, seria uma comunidade carente, fica próximo ao páteo de manobra dos trens.
Passamos por ali já após o pôr do sol e foi tranquilo.

Abração!

Fernando Moura · 17 agosto, 2015 às 21:32

Olá Rodrigo,estive nessa trilha quando tinha 16 Anos,Hoje tenho 36,Cheguei em Paranapiacaba de Trem vindo de Sp fui para Pedra lisa,desci até poço das moças depois chegando em uma Barragem,fui até Cubatão peguei um onibus e voltei a Sp,Tudo isso demorei 3 Dias kkk,Gostaria de saber se essa Trilha é segura ainda?

Rodrigo · 3 agosto, 2015 às 12:18

Olá Paulo!

Viável até é, e você pode pegar a trilha que fica perto da Prainha pra subir em vez de seguir pelo leito do rio.
Particularmente, prefiro fazer a travessia e terminar em Cubatão, mas na cidade de Paranapiacaba tbm tem muita coisa bacana.
Então dependendo do tempo que levar para subir, dá pra curtir a vila também pra encerrar com chave de ouro.
Mas terá de tomar cuidado na hora de sair da trilha, pois como informado no relato, existe fiscalização e pode lhe gerar multa.

Se caso você for pego na saída, diga que subiu de Cubatão, que não viu aviso algum de proibição e que não estava ciente.

Abraços!

pau · 31 julho, 2015 às 17:25

Tudo tranquilo Rodrigo?
De inicio já gostaria de parabenizar seu seu trabalho aqui no blog !
Bom gostaria de saber se você acha viável descer essa trilha do rio Mogi em um dia, acampar ali próximo a pedra do pulo, e subir até Paranapiacaba no outro dia …
Agradeço a atenção , grande abraço.

Ricardo · 7 maio, 2015 às 12:59

Olá amigo, tudo blz,

Então eu gosto muito de fazer caminhadas e acampamentos para treinamento de bushcraft e esta trilha que você fez eu tenho muita vontade de fazer me diz mais detalhes sobre a fiscalização da trilha…ela é facíl de seguir sem se perder, digo isso pois eu não conheço o lugar entende…abraço e Parabéns pelo blog.

Rodrigo · 16 abril, 2015 às 18:36

Tem que chegar bem cedo.
Geralmente por volta das 8h eles já estão na entrada da trilha.
Tem que ficar esperto também com alguns guias que trabalham na região, pois eles meio que deduram o pessoal.
Já aconteceu com um amigo e foram atrás dele na trilha.

Mas você chegando lá, até umas 7h30, dá pra entrar na trilha sem maiores problemas.
Ou vá à noite e acampe no caminho, já distante da cidade para evitar possíveis assaltos.

Abraços!

Gil · 16 abril, 2015 às 16:20

Obrigado pela resposta!
Só mais uma dúvida, a fiscalização é pesada na área? pretendo ir com um grupo fazer uma trilha, e fiquei sabendo que a fiscalização lá não deixa a trilha.
Tem alguma dica pra “burlar” a fiscalização.

Rodrigo · 16 abril, 2015 às 8:22

Fala Gil tudo bem?
Bushcraft é bacana, mas nunca fiz.
Mas conhecer técnicas mateiras e se virar com o que ela te dá é bem legal. Parabéns!

Sobre fazer o Rio Mogi, não sei quando vou refazer, mas pretendo refazer um dia, mas não farei como o descrito nesse relato, seguirei a trilha que leva para próximo da prainha, assim dá para aproveitar o dia para nadar.

Ainda tenho alguns posts antigos para colocar aqui no blog e tenho 4 novos para subir, que não fiz por literal falta de tempo. Fico chateado, pois sei que assim como você, existem outras pessoas que gostariam de ler e ver dicas de novos lugares.

Obrigado pelo comentário e pela visita 🙂
Qualquer coisa estamos aqui!

Abração!

Gil · 15 abril, 2015 às 12:32

Blz Rodrigo?
Muito bom o relato sobre a trilha!!! Cara, sou fissurado por trilhas e acampamentos estilo Bushcraft.
Já acampei muito no trecho de Cubatão, no Rio Kilombo, Passei 10 dias acampado, longe da civilização…
Realmente, parabéns pelo blog, e já virei frequentador !!!
E quando vai fazer essa trilha novamente? Podemos nos convidar? hahaha tenho um grupo de amigos que adora esse tipo de aventura
Alías, eu já fiz essa trilha, mas no sentido contrário, subi de Cubatão, até Paranapiacaba, pois moro aqui no Litoral
Valeu Man! Novamente, Parabéns

Rodrigo · 9 março, 2015 às 12:24

Boa tarde tudo bem?

Obrigado pelo seu acesso e comentário no blog 🙂
É sempre bom receber esse tipo de retorno.
Sobre irmos novamente ao Rio Mogi, é possível sim, porém não atuamos como guias para levar grupos.

Abração!

Safir · 9 março, 2015 às 10:31

Bom dia amigo, achei muito legal o relato da trilha que você fez, fui recentemente em paranapiacaba, e gostei muito, gostaria de saber se você vai fazer novamente está trilha, e conheço algumas pessoas que tem interesse em ir, você tem alguma data, conseguiria agendar alguma data, abraços
Safir

Rodrigo · 27 novembro, 2014 às 10:23

Olá Nayara tudo bem?

Somos um grupo independente, não costumamos fazer trilhas com guias, somente se for realmente necessário.
Não é difícil conseguir um guia na região de Paranapiacaba.
Chegando em Rio Grande da Serra, tem um grupo chamado Caneco Verde que geralmente fica no ponto de ônibus organizando grupos para as trilhas.
Já fiz 2 trilhas com eles no começo, são gente boa, mas não são credenciados.
Inclusive um deles saiu nos jornais não muito tempo atrás quando levou 39 jovens para o local conhecido como “Vale da Morte”, um local que não é para qualquer pessoa e um número tão grande assim.
No final tiveram de ser resgatados.

Dentro da Vila de Paranapiacaba existe a AMA (Associação de Monitores Ambientais), lá você também consegue contratar guias, o custo será um pouco mais alto que do Caneco Verde, porém são credenciados.

Sobre o link que enviou, não conheço o grupo, mas aparentemente são bem conhecidos, pois dá pra ver pela quantidade de “curtir” que aparece nos posts.

Sobre o Caneco Verde, se pretende fazer uma trilha curta como a Cachoeira da Fumaça, Cachoeira Escondida do Vale, não terá problemas.
Mas se sua intenção é fazer trilhas mais longas, aconselho a começar participar de grupos de discussão como os que seguem:
https://www.facebook.com/groups/TrilhasT/
https://www.facebook.com/groups/245895058803721/
https://www.facebook.com/groups/trilhas.pedaladas/
https://www.facebook.com/groups/449564801779788/

Desta forma, você terá contato com muitos de nossos amigos de trilha que estão sempre na região.

Abração!

nayara · 27 novembro, 2014 às 7:37

Bom dia! Estou planejando fazer caminhadas em Paranapiacada, Vi alguns videos de voces – Exploradores – Muito legal!
Pergunta e: Voces sao credenciados/ licenciados para organizer caminhadas? Se sim quanto custa e como entrar em contacto e organizar todos os detalhes.
Caso nao sejam, voces sabem se este grupo e bom para contratar?Alguem ja ouvio falar deles? Paranapiacada Trilhas eEstido do Meio

http://www.paranapiacabaecotur.com/guia-trilha-ecoturismo-fevereiro.html#prettyPhoto

Agradeco muito se puderem me ajudar! Valeu galera! Obrigada! Nayara Jones

Rodrigo · 25 agosto, 2014 às 11:36

Valeu Tarley!
Vale muito a pena essa caminhada.

Abração!

tarley persan · 22 agosto, 2014 às 17:35

Magnífico relato, nos expressa a curiosidade de sentir esse grande momento em que vocês passaram. Valeu brothers! Um forte abraço.

rodrigo · 19 agosto, 2014 às 8:54

Show de Bola Augustão!
Valeu pelo seu comentário 🙂
Minha ideia é passar todo o conteúdo que está no flickr para o blog.
Vai demorar um bocado ainda, pois tenho que dividir meu tempo livre pra isso.
Muitas vezes quando tem alguma brecha no trabalho faço algo no blog.
Aos poucos ele vai ganhando mais corpo.

Paranapiacaba realmente tem muita trilha legal, cachoeiras etc.
É um ótimo local para se aventurar e passar o dia.
Não me sinto totalmente seguro em acampar na região, mas em lugares mais afastados como da Pedra do Pulo, acho que já arriscaria.

As minha vida mateira teve início em Salesópolis, indo acampar com o Grupo Escoteiro que fiz parte.
É muito gostoso lembrar de tudo isso e sempre dá estímulo para mais e mais.

Abração!

Augusto · 19 agosto, 2014 às 6:52

Blz Rodrigo.
Parabéns pelo blog.
O layout ficou muito bacana.
Bem clean, leve e sem muita poluição na página inicial.
Um blog tem de ser assim mesmo.
Privilegiar somente o relato e colocar algumas informações nas barras laterais.
E as fotos anexadas ao relato ajudam muito.

Eu sei que vai te dar um p. trabalho, mas se puder coloque aqui todos os relatos de trilhas por onde vc já caminhou.
Muitas vezes acontece de estarmos lendo um relato qualquer e vamos navegando pelo blog e sem querer encontramos um outro relato que pode ser só o início de uma futura caminhada, que nem passava pela nossa cabeça.

Qto a essa travessia do Rio Mogi, pelo jeito vcs aproveitaram mais os mergulhos nos poções.
Vale a pena mesmo o esforço para fazer essa caminhada.
Ainda pretendo retornar a Paranapiacaba. Guardo boas lembranças da trilha que leva até a Cachoeira da Pedra Lisa e ao Poço das Moças.
É muito bom estar de volta ao lugar onde iniciei as minhas primeiras caminhadas.

Abcs

Travessia Itaci x Guapé-MG | Exploradores · 5 novembro, 2015 às 22:44

[…] com Pedro fazendo churrasco e achou bom ter voltado rs. Confesso que descer esse rio, deixou a Trilha do Rio Mogi no chinelo, não que a do Ri Mogi não seja bonita, mas essa é muito […]

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